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SP: uso de máscara em ambientes abertos será opcional a partir de 11 de dezembro

Decisão foi anunciada pelo governador João Dória nesta quarta-feira (24)

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Os estudos apontaram que não houve aumento no cenário epidemiológico nos últimos 20 dias.
Rovena Rosa / Agência Brasil

A partir de 11 de dezembro, o uso de máscaras deixará de ser obrigatório em áreas abertas no estado de São Paulo. A flexibilização do uso de máscaras no estado foi anunciada nesta quarta-feira (24), durante coletiva de imprensa pelo governador João Doria.

Apesar da liberação em ambientes abertos, o uso de máscara seguirá obrigatório em ambientes fechados e no transporte público.

Segundo o governador de São Paulo, a decisão está amparada em orientação do Comitê Científico do Estado e em dados positivos de aceleração da vacinação em São Paulo.

Durante o anúncio da medida, João Doria explicou que a liberação do equipamento de proteção veio após a análise do quadro epidemiológico após a permissão de 100% do público em eventos culturais, esportivos e de lazer, vigente em São Paulo desde o dia 1 de novembro.

Os estudos apontaram que não houve aumento no cenário epidemiológico nos últimos 20 dias.

Vale ressaltar que o Estado de São Paulo tem 74,5% da população com o esquema vacinal completo, fator que também contribuiu para a liberação do uso de máscaras em ambientes abertos.

No Brasil

Ao contrário da decisão do Governo de São Paulo, 90% das prefeituras brasileiras pretendem manter o uso obrigatório de máscaras em determinados ambientes, mesmo com toda a população vacinada contra a Covid-19.

Atualmente, 88,6% das prefeituras mantêm a obrigatoriedade do equipamento de proteção em ambientes públicos e 10,7% não mantêm a exigência em locais públicos.

É o que aponta uma pesquisa feita pela CNM, Confederação Nacional de Municípios, que ouviu 2.362 prefeituras entre os dias 16 e 19 de novembro.

A CNM também questionou os prefeitos sobre a distribuição de vacinas. Os dados apontaram que 336 municípios, que representam 14% do total, ficaram sem imunizantes.

Entre os que relataram a falta de vacinas, em 176, houve impacto na primeira dose; e, em 168, na dose de reforço.

As vacinas da Pfizer e da Astrazeneca faltaram em 114 (85,7%) e 48 (28,6%) desses Municípios, respectivamente.

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