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STF adia para semana que vem o julgamento do orçamento secreto

Até o momento, somente sustentações orais foram feitas pelos advogados sobre o tema

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Partidos que ingressaram com a ação no STF alegam que mecanismo fere a Constituição.
Partidos que ingressaram com a ação no STF alegam que mecanismo fere a Constituição.
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal retoma, na semana que vem, o julgamento das ações que questionam o chamado orçamento secreto. Até o momento, os ministros não votaram sobre o assunto, e somente foram feitas sustentações orais sobre o tema.

O argumento dos partidos que ingressaram com a ação no STF é de que o mecanismo não traz transparência e fere a Constituição. As legendas que pediram a análise destacam que as emendas incluídas pelo relator ferem a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficiência na destinação dos gastos públicos.

O Advogado-Geral da União, Bruno Bianco, afirmou que não há qualquer comprovação de que o orçamento secreto é inconstitucional.

O orçamento secreto permite que parlamentares façam requerimentos de verba da União sem precisar detalhar a destinação dos recursos, tampouco quem é o autor da ação.

O mecanismo prevê que um parlamentar designe verba para sua base de forma oculta, em troca de apoio ao atual Governo.

Diferente das emendas individuais, o orçamento não é dividido de forma igualitária entre os senadores e deputados federais. O dinheiro é destinado a parlamentares aliados ao governo federal e aparecem em nome do relator do Orçamento.

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