O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes tem até esta sexta-feira (16) para votar na ação que pode resultar na liberação do ex-governador do Rio Sérgio Cabral.
Outros quatro magistrados já votaram. O ministro Kássio Mendes acompanhou o voto do relator do processo, o ministro Edson Facchin, e foi contra o pedido de liberdade. O caso e julgado no plenário virtual da 2ª turma do STF.
Ricardo Lewandowsky e André Mendonça foram favoráveis à liberdade do político.
Sérgio Cabral está preso desde 2016, com penas que chegam a 425 anos de prisão. Ele é acusado em diferentes esquemas de corrupção quando comandava o estado fluminense.
O processo que envolve o esquema de corrupção na Petrobras, julgado pela Justiça Federal de Curitiba, é o único que mantém o político na cadeia.
Caso o voto de Gilmar Mendes seja favorável ao réu, Cabral deve ser encaminhado para prisão domiciliar.
Um dos argumentos da defesa é que o ex-governador está preso por muito tempo e sem condenações em transito e julgado, ou seja, que ainda carecem de análise e permitem recursos.