O Supremo Tribunal Federal forma maioria para arquivar o pedido de investigação sobre os cheques depositados pelo ex-assessor de Flávio Bolsonaro Fabrício Queiroz na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Até a manhã desta terça-feira (06), os ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Nunes Marques, Ricardo Lewandowisk e Rosa Weber acompanharam o voto do relator, Marco Aurélio Mello, que atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da República.
Em parecer enviado ao STF, a PGR defendeu que não havia informações de que o caso envolvesse o presidente Jair Bolsonaro e, por isso, não existiam elementos para abrir uma investigação.
Os 21 cheques, no valor de R$ 72 mil, foram depositados entre 2011 e 2016 na conta de Michele Bolsonaro.
O presidente afirmou que o dinheiro é referente a um empréstimo ao ex-assessor. No entanto, a transação não foi registrada oficialmente.