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STF impõe sigilo em inquérito sobre Milton Ribeiro e atuação de pastores no MEC

Possível interferência do presidente Jair Bolsonaro nas investigação também é apurada no caso

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Operação prendeu o ex-ministro Milton Ribeiro.
Operação prendeu o ex-ministro Milton Ribeiro.
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia decreta sigilo no processo que apura a corrupção no Ministério da Educação e pode investigar suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na investigação.  

O caso estava a cargo da Justiça Federal do DF e foi encaminhado ao STF após o Ministério Público Federal apontar indícios de vazamento da operação policial que prendeu Milton Ribeiro. O ex-ministro já foi solto.

Também nesta quinta-feira (30), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito do MEC será decidida na próxima semana.

A expectativa é de que o assunto seja discutido em uma reunião de líderes marcada para terça-feira (5). O impasse está em seguir ou não a fila de CPIs. Há pelo menos dois requerimentos na frente: a CPI do Narcotráfico e CPI das Obras Inacabadas. Ambas foram propostas por aliados do governo.

Na última quarta (29), Rodrigo Pacheco afirmou que todos os pedidos serão avaliados pela Advocacia e Consultoria do Senado: “O que precisa ser decidido pela presidência também é que pelo menos em relação a duas CPIs é a pertinência temática em relação a elas para entender se devem haver o apensamento ou não”.

Com 31 assinaturas, a CPI do MEC busca apurar envolvimento dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos em fraudes no Ministério da Educação durante a gestão Milton Ribeiro.

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