STF tem maioria a favor da tese de que é crime deixar de pagar o ICMS já declarado

Da Redação

O atraso no envio de insumos da China fez a Fiocruz anunciar, na noite desta terça-feira (19), uma mudança no calendário de suas vacinas. Agora, a entrega das primeiras doses do imunizante da Oxford/Astrazeneca feitas em solo nacional foi adiada para março, e não será mais em fevereiro, como previsto. As informações são do Jornal da Band.

O primeiro lote, que deveria ter sido entregue por uma fornecedora chinesa em dezembro, ainda não chegou. 

Já a produção de vacinas no Instituto Butantan funcionou a todo vapor até o último domingo: 4 milhões e 800 mil doses foram envasadas. Mas agora, as máquinas estão paradas. O Butantan espera receber na próxima semana matéria-prima da China para a produção de mais 5,5 milhões de doses.

O laboratório chinês Sinovac já tem lotes prontos para a entrega, mas as autoridades chinesas ainda não deram o aval para a exportação. Sem os insumos, a vacinação no Brasil pode parar no fim do mês. O diretor do Butantan cobrou uma atitude do Governo Federal. 

“Se a vacina agora é do Brasil, o nosso presidente tenha a dignidade de defendê-la e de solicitar, inclusive, apoio, pro seu Ministério de Relações Exteriores na conversa com o governo da China. É o que nós esperamos”, cobrou Dimas Covas.

O Palácio do Planalto já avalia alguns nomes para negociar a liberação dos insumos com os chineses. Uma das cotadas é a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que tem uma boa relação a China, já que o país é o principal consumidor do agronegócio brasileiro. 
 
Para o Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a relação conturbada entre o governo federal e o país asiático pode atrapalhar as negociações. Nesta quarta-feira (20), Maia irá se reunir com o embaixador da China no Brasil para tentar resolver a questão. A Organização Mundial De Saúde (OMS) também atua no caso, como revelou a diretora-geral da OMS em conversa com José Luiz Datena, na Rádio Bandeirantes. 

Em entrevista à Rádio Bandeirantes na noite desta terça-feira (19), o secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, admite que o governador João Doria pode viajar à China para negociar a chegada dos insumos ao Brasil.