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STJ determina redução do tempo dos debates no julgamento do caso Kiss

Tempo total dos debates foi reduzido de 20 para nove horas

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Julgamento ocorre nove anos após o incêndio
Julgamento ocorre nove anos após o incêndio
Foto: Agência Brasil

O Juiz Ulysses da Fonseca Louzada, da vara de execução criminal de Santa Maria, cidade do Rio Grande do Sul, afirmou que o processo do caso da Boate Kiss estava pronto pouco mais de 3 anos após o ocorrido.

No entanto, o julgamento vai acontecer quase nove anos depois da tragédia.

Ele seria o presidente do tribunal de júri antes da transferência para Porto Alegre. O julgamento chegou a ser marcado em algumas oportunidades, mas diversos recursos e contestações foram solicitados.

Nesta quarta-feira (24), o Superior Tribunal de Justiça acatou um recurso da defesa de um dos quatro réus da Boate Kiss e reduziu o tempo dos debates do júri do caso.

Com a decisão, o tempo para debates, que estava definido em 20 horas no total, será reduzido para nove horas.

As defesas de dois réus do caso estiveram no interior do prédio onde funcionou a boate. A direção da Associação dos Familiares das Vitimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria, responsável pelo prédio, autorizou o acesso ao local.

Estiveram os defensores dos réus Elissandro Spohr e Marcelo de Jesus dos Santos. O objetivo era buscar subsídios sobre questões relativas à planta da casa noturna, conforme as assessorias dos escritórios.

O incêndio da Boate Kiss ocorreu em 27 de janeiro de 2013 e matou 242 pessoas, além de deixar 650 feridos. O júri está marcado para ter início em 1º de dezembro.

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