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STJ mantém afastamento de Paulo Dantas

Governador de Alagoas poderá continuar com a campanha para reeleição

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Esquema ilegal na Assembleia Legislativa através de funcionários fantasmas. Foto: Assembleia Legislativa de Alagoas
Esquema ilegal na Assembleia Legislativa através de funcionários fantasmas.
Foto: Assembleia Legislativa de Alagoas

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça decidiu, nesta quinta-feira (13), manter a decisão individual da ministra Laurita Vaz - que afastou do cargo o governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), até 31 de dezembro.

Na terça-feira (11), Dantas foi um dos alvos da Operação Edema, deflagrada pela Polícia Federal para apurar supostos desvios de recursos públicos no Estado - que teriam começado em 2019, quando ele era deputado estadual. O esquema ilegal na Assembleia Legislativa de Alagoas ocorreria através de funcionários fantasmas.

Dantas chegou ao cargo de governador por meio de eleição indireta, realizada em maio.

A decisão não impede a campanha de Paulo Dantas ao governo do Estado. No segundo turno, o governador disputará o posto com o candidato Rodrigo Cunha (União Brasil).

Os votos pelo afastamento foram proferidos pelos ministros Francisco Falcão, Nancy Andrigui, Herman Benjamim, Og Fernandes, Benedito Gonçalves, Raul Araújo, Paulo de Tarso Sanseverino, Isabel Galotti, Antonio Carlos Ferreira, além da relatora Laurita Vaz.

Votaram contra o afastamento os ministros João Otávio de Noronha e Jorge Mussi - o ministro Humberto Martins se declarou suspeito para julgar o caso e não votou.

Em nota divulgada após o afastamento, Paulo Dantas afirmou que a operação é uma encenação de uma ala da PF para prejudicar sua candidatura. "Aos que acham que os alagoanos são manipuláveis por uma fake news travestida de oficialidade, a nossa campanha avisa: nosso povo não se rende a enganações e sabe muito bem a origem das mentiras. O recurso judicial será firme, e vamos seguir rumo à vitória", declarou.