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Taxas de hospitalizações por Covid-19 aumentam no Rio e Porto Alegre

Mortes estão em baixa, mas aumento nos indicadores hospitalares alerta autoridades

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Hospitalizações por Covid-19 aumentam no Rio e Porto Alegre
Hospitalizações por Covid-19 aumentam no Rio e Porto Alegre
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O governo gaúcho emitiu avisos para 17 das 21 regiões do estado ficarem atentos a um possível agravamento da pandemia de Covid-19. Nesta quarta-feira (04), foi informado um aumento no registro de hospitalizações em razão da doença nos últimos dias. O governo do RS pede que os municípios reforcem as medidas de distanciamento físico e cuidados sanitários.

No acumulado da semana, o Rio Grande do Sul registrou crescimento de 102,7% no número de internações. Apesar disso a taxa de ocupação em leitos de UTI segue estável, em 63,2%. O número de mortes continua em queda, mas o crescimento de casos preocupa porque pode pressionar o sistema de saúde.

AUMENTO NO RIO

Na terça-feira (5), a Fundação Osvaldo Cruz divulgou um estudo mostrando que o número de idosos com Covid-19 hospitalizados por síndrome respiratória aguda grave voltou a apresentar tendência de aumento no Rio de Janeiro.

A pesquisa afirma que o problema ocorre em três faixas etárias: de 60 a 69 anos, de 70 a 79 e 80 anos ou mais. Segundo a análise da Fiocruz, que leva em conta a semana dos primeiros sintomas da síndrome, o grupo de 80 anos ou mais tem o maior número absoluto de hospitalizações entre as faixas que registram aumento.

Nesse público, o total de novos casos projetados é de 595 ocorrências. Mas todos esses grupos atualmente apresentam mais chances de crescimento do que de queda na quantidade de internados. Isso vai contra todas as outras faixas etárias da população adulta, que mostram expectativa de estabilidade ou de redução.

A análise da Fiocruz também indica o aumento de hospitalizações por síndrome respiratória aguda grave entre crianças de 0 a 9 anos com diagnóstico confirmado de Covid-19. Esse é o único público que apresenta tendência de alta além dos idosos. Segundo a pesquisa, essa faixa está na pior fase em termos de internações desde o início da pandemia, com uma tendência contínua de aumento desde o fim de junho.

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