Temer nega rumor sobre apoio a Bolsonaro

Aliados do ex-presidente afirmaram que emedebista apoiaria a reeleição de Jair Bolsonaro

BandNews FM

Temer nega rumor sobre apoio a Bolsonaro Foto: Agência Brasil
Temer nega rumor sobre apoio a Bolsonaro
Foto: Agência Brasil

O ex-presidente da República Michel Temer, do MDB, nega os rumores de que vai apoiar o atual presidente e candidato à reeleição pelo PL, Jair Bolsonaro, no segundo turno. Nesta quinta-feira (6), o emedebista divulgou uma nota sem declarar voto em nenhum dos candidatos.

No texto, Temer afirma que vai "aplaudir a candidatura que defender a democracia, cumprir rigorosamente a Constituição, promover a pacificação, manter as reformas já realizadas no meu governo e propor ao Congresso Nacional as reformas que já estão na agenda do país”.

Na quarta-feira (5), o ex-ministro Moreira Franco, aliado do ex-presidente, já tinha negado os rumores do apoio a Jair Bolsonaro e revelou que Temer estava em viagem ao exterior.

O texto divulgado pelo emedebista não cita diretamente Bolsonaro nem o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva.

Temer está fora do Brasil cumprindo uma agenda de palestras em Londres.

O partido do ex-presidente, o MDB, anunciou na quarta-feira (5) a liberação dos correligionários para apoiar qualquer um dos dois candidatos. Entre governadores eleitos pelo partido: Helder Barbalho, do Pará, declarou voto em Lula e Ibaneis Rocha, do Distrito Federal, está com o candidato à reeleição.

A candidata do partido à Presidência, Simone Tebet, que foi apoiada por Temer no primeiro turno, anunciou voto no candidato petista e disse não enxergar no atual presidente a defesa da democracia e da Constituição.

Confira a íntegra do comunicado divulgado por Michel Temer: "Estou há alguns dias em Londres cumprindo agenda de palestras. Acompanhando o noticiário sobre as eleições de 2o turno e em resposta a todos que tem me procurado, esclareço que aplaudirei a candidatura que defender a democracia, cumprir rigorosamente a Constituição, promover a pacificação, manter as reformas já realizadas no meu governo e propor ao Congresso Nacional as reformas que já estão na agenda do país."