Mais de 3.200 pessoas seguem fora de casa em abrigos e cerca de 760 pessoas estão nos três centros de acolhimento humanitários em Canoas e Porto Alegre, que funcionam em parceria com a Agência da ONU para Refugiados. O Rio Grande do Sul também tem mais de 8.300 animais em abrigos.
Em 29 de abril, as cidades do interior gaúcho já registravam os primeiros estragos causados pelas chuvas intensas. Desde o início da situação de calamidade, o estado registrou 182 mortes e 29 pessoas seguem desaparecidas. 2,4 milhões de pessoas foram afetadas de alguma forma, em 478 das 497 cidades gaúchas.
O Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, segue somente com operações parciais de embarque e de desembarque no terminal da capital e voos na Base Aérea de Canoas. A previsão de retorno dos pousos e decolagens na pista própria é somente em outubro.
O Porto da capital gaúcha ainda opera com restrições.
Nas rodovias federais, um trecho segue totalmente interditado, na BR-116 e outros 16 trechos estão parcialmente interditados em cinco rodovias.
Nas rodovias estaduais, são 28 bloqueios parciais e 12 totais.
As prefeituras dos 444 municípios em situação de calamidade têm até o dia 31 de agosto para realizarem os cadastros no Auxílio Reconstrução, programa do governo federal que destina R$ 5.100 para cada família afetada.
Até o momento, 151 municípios ainda não cadastraram famílias ou logradouros no sistema. Após o prazo, todas as famílias já cadastradas vão continuar tendo os processos analisados. 348,5 mil famílias já foram aprovadas e 328 mil já tiveram o valor depositado.