TSE admite realizar teste de urnas pedido por militares

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, se reuniu com o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira

BandNews FM

Também foi reafirmado que haverá a divulgação de todos Boletins de Urna pelo TSE Marcelo Camargo/Agência Brasil
Também foi reafirmado que haverá a divulgação de todos Boletins de Urna pelo TSE
Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, se reuniu nesta quarta-feira (31) com o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira. Essa é a segunda reunião entre eles em oito dias.

No encontro, ficou reconhecido o êxito dos testes de verificação das Urnas Eletrônicas e a importância da realização de um evento público com a Comissão de Transparência Eleitoral e as entidades fiscalizadoras para a apresentação dos resultados.

Também foi reafirmado que haverá a divulgação de todos Boletins de Urna pelo TSE, possibilitando a conferência e totalização dos resultados eleitorais pelos partidos políticos e entidades independentes.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, as áreas técnicas do TSE e do ministério da Defesa devem apresentar, em conjunto, "a possibilidade de um projeto piloto" para usar a biometria de eleitores reais no chamado teste de integridade das urnas eletrônicas. O teste é uma simulação da votação e tem como objetivo provar que o voto digitado na urna é o mesmo que será contabilizado.

O TSE afirmava que fazer o teste com biometria real seria inviável uma vez que ele exige convencer uma quantidade suficiente de pessoas a comparecer ao local do teste depois de votar normalmente na sua seção eleitoral. Além disso, há risco de fragilizar o sigilo do voto, porque ele será repetido pelo eleitor.

Já os militares vinham cobrando que a Corte Eleitoral altere o modelo de testagem das urnas eletrônicas.

Além de Moraes e Nogueira, participaram do encontro desta quarta o secretário de Tecnologia do TSE, Júlio Valente; o coronel Marcelo Nogueira de Souza, o general Rodrigo Vergara e o secretário geral do TSE, José Levi.