O valor da cesta básica de alimentos subiu em diversas capitais do país. São Paulo lidera o ranking, com um custo médio de R$ 761.
Ela é seguida pelo Rio de Janeiro, que possui um custo de R$ 750,71, e Florianópolis, R$ 745,47. Em Curitiba subiu mais de 7%, em um mês. Curitiba está em 8º lugar, possuindo um preço médio de cesta básica de R$ 701,59.
A pesquisa foi divulgada nesta quarta-feira (06) pelo Dieese, Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.
O departamento calculou o conjunto de produtos essenciais que a população de cada cidade precisa desembolsar para comprar itens como arroz, feijão, macarrão e óleo de soja em março.
Em Curitiba, foi registrada a segunda maior alta, 7,46%, em 30 dias entre as 17 cidades pesquisadas, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro, com 7,65%
Entre os itens que puxaram o aumento está o tomate que registrou alta de quase 58% na capital paranaense, somente em março.
Feijão, óleo de soja, pão francês e farinha de mandioca aparecem na sequência com as maiores altas na cidade.
O pesquisador e economista do Dieese, Sandro Silva, explica que a baixa oferta de alguns produtos e ao mesmo tempo o aumento de custos de produção têm impactado nos preços.
A comparação do valor da cesta em 12 meses, ou seja, entre março de 2021 e março deste ano, mostrou ainda que todas as capitais tiveram alta de preços, com variações que oscilaram entre 12%, em Aracaju, a quase 30%, em Campo Grande.
Diante dos valores, o Dieese aponta que para suprir todos os custos básicos para sobrevivência, como alimentação, estudos e alimentação, o trabalhador precisaria receber, pelo menos, 5 vezes mais que o salário mínimo em vigor (R$ 1.212).