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Valor do carro zero quilômetro explode e venda de seminovos cresce 55%

Falta de peças atrasa produção de carros novos e impacta mercado automotivo

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As vendas de seminovos cresceram mais de 55% neste ano no país
As vendas de seminovos cresceram mais de 55% neste ano no país
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

As vendas de seminovos cresceram mais de 55% neste ano no país na comparação com 2020, segundo a Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores.

Proprietário de uma concessionária em Belo Horizonte e diretor comercial da Associação dos Revendedores de Veículos de Minas Gerais, Rodrigo Eliazar explica que os problemas na cadeia de produção favorecem a procura pelos seminovos:

“Falta de veículos zero hoje no mercado está gerando maior procura pelo veículo seminovo. As pessoas estão procurando atender as necessidades com os carros usados, então acaba que o aumento na demanda gera também um aumento no valor do veículo.”.

A alta dos preços dos veículos zero quilômetro também é um dos pontos que influenciam a procura por usados. Um modelo popular, como o Gol, da Volkswagen, por exemplo, está custando R$ 70 mil. O Voyage, outra opção da mesma montadora, está em torno de R$ 80 mil. Já o FIAT Uno custa quase R$ 65 mil.

O jornalista do site Acelera Aí e colunista na Bandnews BH, Luís Otávio Pires, dá dicas para quem está à procura de um carro seminovo neste momento.

“Os preços estão bem altos em relação ao que já estava, mas é por conta do mercado. A principal dica é primeiro você procurar nas lojas, ou no particular, carros com boa procedência. Hoje com a internet, no site do Detran, você consegue ver se tem alguma coisa adulterada, se o carro, por exemplo, se envolveu em algum recall e o proprietário não atendeu esse recall. Mas você também tem que avaliar a quilometragem, quanto ele rodou e prestar atenção no aspecto geral do carro. ”

Os especialistas alertam que os consumidores devem redobrar a atenção para evitar fraudes na hora de comprar um seminovo, principalmente quando a negociação é feita por meio de plataformas digitais.

Confira a matéria completa de Caio Tarcia:

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