O advogado Frederick Wassef tem o celular apreendido pela Polícia Federal após admitir a recompra do Rolex dado de presente a Jair Bolsonaro.
O mandado de busca e apreensão foi expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e cumprido na noite desta quarta-feira (16) em um restaurante na Zona Sul de São Paulo.
Na última terça-feira, Frederick Wassef disse ter pago US$ 49 mil no relógio e negou qualquer tipo de “operação de resgate” após o Tribunal de Contas da União determinar a devolução da peça.
O item – que havia sido dado a Jair Bolsonaro por autoridades da Arábia Saudita – tinha sido vendido para uma loja localizada na Pensilvânia, nos Estados Unidos.
O negócio se tornou alvo de investigação da PF após a descoberta do esquema que envolve Mauro Cid, o pai dele, Mauro Lourena Cid, e o próprio Frederick Wassef.
Ainda nesta quarta (16), o novo advogado do ex-ajudante de Ordens de Jair Bolsonaro, Cezar Bittencourt, afirmou que o cliente era só um assessor e cumpria ordens – sem dizer de quem.