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WhatsApp adia o uso de nova ferramenta, mas nega que tenha a ver com a eleição

Bolsonaro e Fábio Faria se encontraram com representantes do aplicativo

Rádio BandNews FM

Presidente Jair Bolsonaro se reuniu com representantes da rede nesta quarta (27).  Foto: Dado Ruvic/Reuters
Presidente Jair Bolsonaro se reuniu com representantes da rede nesta quarta (27).
Foto: Dado Ruvic/Reuters

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, disse nesta quarta-feira (27) que a decisão do WhatsApp de adiar, para depois das eleições, a criação das “Comunidades” não teve interferência do Tribunal Superior Eleitoral. Fábio Faria e o presidente Jair Bolsonaro se reuniram com representantes da Meta, responsável pelo WhatsApp.

A nova ferramenta vai ampliar o alcance do compartilhamento de conteúdos. Depois do encontro, o ministro disse que as mudanças previstas na ferramentas são globais e não restritas ao Brasil. A alteração estará disponível depois das eleições.

O TSE firmou um acordo com o WhatsApp e outras plataformas para adotar medidas contra a disseminação de notícias falsas. 

Por nota, a empresa confirmou as informações divulgadas pelo ministro Fábio Faria e reforçou que a decisão sobre a data do lançamento foi tomada exclusivamente pela empresa, sem que tivesse sido firmado acordo com o TSE. 

No início do ano, a Justiça Eleitoral assinou um memorando de entendimento com a Meta que inclui, por exemplo, uma assistente virtual para tirar dúvidas dos eleitores, um canal de denúncias para contas suspeitas de disparos massivos de mensagens e treinamentos para a equipe do TSE.