O ex-governador do Rio Wilson Witzel tem até 15 dias para dar explicações sobre suas falas na CPI da Pandemia, referentes à família Bolsonaro. A determinação desta segunda-feira (28) é da Justiça do Rio, após pedido da defesa do senador Flávio Bolsonaro, que acusa Witzel de "atacar sua honra."
O parlamentar quer que o ex-governador esclareça o que quis dizer com a frase: “não sou porteiro para ser intimidado”. Ele teria se referido ao funcionário do condomínio onde morava o presidente da República, no Rio, que citou Jair Bolsonaro no caso Marielle Franco.
Flávio Bolsonaro pede ainda explicações sobre a afirmação de Witzel de que os hospitais federais do Rio teriam dono. Nos bastidores, o ex-juiz teria dito aos senadores que esse dono era o filho do presidente. Procurada, a defesa de Witzel disse que ainda não foi notificada, mas que vai responder dentro do prazo.
