O YouTube retira do ar a live em que Jair Bolsonaro relaciona a vacina contra a Covid-19 com a Aids e suspende o canal do presidente por uma semana. O Facebook e o Instagram já tinham retirado o vídeo do ar.
A afirmação do presidente foi feita na semana passada com base em um relatório falso do Reino Unido e divulgado por um site que espalha fake news e teorias da conspiração.
No Twitter, o post foi classificado como “enganoso”.
Em nota, a Sociedade Brasileira de Imunologia desmentiu a informação e lembrou que a imunização é a forma mais segura e eficaz de prevenir a doença.
Para o médico sanitarista e ex-presidente da Anvisa, Gonzalo Vecina Neto, imaginar que o vírus do HIV é transmitido pela vacina é uma ignorância.
Após a retirada do vídeo das redes sociais, o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso enviou à Procuradoria-Geral da República um pedido de investigação da live de Jair Bolsonaro.
A ação foi protocolada por partidos de oposição e caberá à PGR avaliar se há elementos para a abertura de inquérito contra o presidente por divulgar fake news.