26 anos após a morte do filho durante um tiroteio no conjunto habitacional Amarelinho, em Irajá, Zona Norte do Rio, o pai da vítima ainda tenta comprovar que o menino de 2 anos de idade não morreu em confronto com a Polícia. O caso que ocorreu em abril de 1996 foi registrado como auto de resistência, quando policiais relatam estar atuando em legítima defesa.
Nesta segunda-feira (18), José Luís Farias da Silva esteve no prédio do Ministério Público, na Avenida Marechal Câmara, no Centro do Rio, com cartazes, armas de brinquedo e uma escultura que fez em homenagem ao filho.
O artista plástico conta que continua na luta para provar a história verdadeira do que aconteceu.
O processo do episódio foi arquivado por falta de provas e o crime prescreveu.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos acompanha o caso. A BandNews FM tentou contato com o órgão, mas ainda não obteve retorno.
*Estagiário sob supervisão de Luanna Bernardes