Até o mês de agosto, pelo menos 600 mil mosquitos com a bactéria Wolbachia serão liberados no Caju, na Zona Portuária, e no Centro do Rio. A bactéria impede que os vírus da dengue, da zika e da chikungunya se desenvolvam dentro dos insetos. A medida faz parte das ações implementadas pela Prefeitura do Rio no combate às arbovirores.
De acordo com o secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz, os bairros foram escolhidos por serem pontos estratégicos. Segundo ele, a ideia contribuir na formação de uma espécie de cinturão que vai proteger cerca de 1 milhão e 500 mil cariocas.
Além desses bairros, a Ilha de Paquetá também foi uma região escolhida. No local, serão implementados potes coloridos com os ovos dos mosquitos com a bactéria Wolbachia na fase anterior à adulta. Ao todo, serão 150 frascos, com cerca de 200 wolbitos.
A tendência é de que, com a reprodução natural, o Aedes aegypti seja substituído por mosquitos incapazes de transmitirem as doenças.
A cidade de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, é o única do país com o território 100% do território coberto pela iniciativa. No início de fevereiro, quando a capital fluminense teve quase 3.900 casos de dengue registrados, Niterói tinha apenas 11 casos da doença.
Atualmente, a cidade Rio deixou o estágio de epidemia. Fora do cenário de emergência, pelo menos 500 pessoas são infectadas diariamente pela dengue na cidade.