Ação de combate a máfia do jogo do bicho termina com 4 policiais civis presos

Os agentes são lotados na Delegacia da Mulher e também cobravam propina para casas de prostituição

Por Marcus Sadok

Ao todo, sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos, na segunda fase da operação Reprodução/TV Band
Ao todo, sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos, na segunda fase da operação
Reprodução/TV Band

Quatro policiais civis são presos pelo Ministério Público do Rio de Janeiro acusados de integrar o esquema de corrupção da máfia do jogo do bicho. Eles são lotados na Delegacia da Mulher e também cobravam propina para casas de prostituição.

Os acusados são: Marcelo Flora Lemos; Alcino Luiz Costa Pereira; Alair do Rosário Ribeiro dos Santos Junior e Bruno Montes da Silva. Um quinto agente foi denunciado. Ao todo, sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos, na segunda fase da operação Fim da Linha. 

Na chegada a delegacia, Alcino, que estava sem algemas, agrediu jornalistas e correu para dentro da unidade policial.

Na denúncia, os promotores afirmam que esses agentes recebiam propina para que locais que exploram jogos de azar, como os bingos, além de redes de prostituição, funcionassem livremente.

Com as quebras dos sigilos telemáticos dos acusados, os promotores conseguiram identificar integrantes da organização falando sobre os pagamentos de propina em relação aos jogos de azar.

No celular de um dos operadores do esquema, o MP afirma que foram encontradas anotações e listas, com valores pagos a título de propina a delegacias de polícia e batalhões da Polícia Militar.

Na terça-feira a primeira fase da operação terminou com 10 presos, entre eles policiais militares. O homem apontado como chefe da contravenção do rio atualmente, Bernardo Bello, segue foragido.

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