Investigação de racismo sofrido por Vilma Nascimento será conduzida em Brasília

O episódio aconteceu na última terça-feira (21) em uma loja do Aeroporto da Capital Federal

Por João BoueriGuilherme Faria (sob supervisão)

Investigação de racismo sofrido por Vilma Nascimento será conduzida em Brasília
Vilma Nascimento
Divulgação Portela

O Ministério da Justiça e Segurança Pública notificou o Aeroporto de Brasília sobre a acusação de racismo sofrido pela ex-porta-bandeira da Portela, Vilma Nascimento, de 85 anos. A investigação vai ser conduzida pela Polícia Civil do Distrito Federal. O episódio aconteceu na última terça-feira (21) em uma loja do terminal.

Segundo a família da baluarte do carnaval, uma funcionária da Duty Free revistou Vilma Nascimento. A fiscal foi afastada das funções. A ex-porta-bandeira foi ao estabelecimento para comprar chocolates. No dia anterior, Vilma havia recebido uma homenagem na Câmara dos Deputados, no feriado da Consciência Negra.  

O caso deve ir para a Justiça, de acordo com os familiares de Vilma. 

Em nota, a empresa que administra a loja lamentou o ocorrido e disse que a abordagem feita pela fiscal de segurança da loja está fora do padrão. O grupo também afirma que vai reforçar os procedimentos internos e treinamentos para impedir que a situação se repita.

Já a concessionária Inframerica, que administra o Aeroporto de Brasilía, disse que repudia qualquer tipo de ação discriminatória, dentro ou fora do terminal.

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