O homem acusado de aplicar um golpe milionário em uma professora da estadual de Educação do Rio foi solto pela Justiça e vai responder ao processo em liberdade.
Ele estava na cadeia desde 27 de setembro, após ser preso em flagrante pela Polícia Civil e ter a prisão convertida em preventiva, após audiência de custódia.
De acordo com a decisão, por o réu ser primário e a conduta descrita na denúncia não ter sido praticada por violência ou grave ameaça, ele pode ser solto.
Como medidas cautelares, Carlos Garcia deverá manter atualizado o endereço e justificar as atividades, além de estar proibido de se aproximar das vítimas, familiares e testemunhas. Ele também não pode ter contato com essas pessoas por telefone ou redes sociais.
Além do golpe contra a professora Aline Verginia, de 39 anos, um grupo de outras nove pessoas, sendo três funcionários contratados, e outros seis candidatos, foram enganados por Carlos, com a promessa de que ele iria tomar posse em uma secretaria inexistente e que ele mesmo inventou na Prefeitura de São João de Meriti. Ele obrigou os candidatos a pagarem o exame de admissão, que a própria empresa é responsável por pagar, e cobrou um valor cinco vezes maior.
A audiência de instrução e julgamento do caso ainda não foi marcada.