Justiça recebe recurso para revogação de prisão domiciliar de Monique Medeiros

Professora é mãe da vítima e acusada de envolvimento na morte do menino Henry Borel

Thuany Dossares

No recurso, Leniel, que é assistente de acusação, solicita que seja restabelecida a prisão Reprodução/Redes Sociais
No recurso, Leniel, que é assistente de acusação, solicita que seja restabelecida a prisão
Reprodução/Redes Sociais

A Justiça do Rio já recebeu o recurso dos advogados de Leniel Borel, pai do menino Henry Borel, pedindo a revogação da prisão domiciliar de Monique Medeiros . Ela teve o benefício concedido no último dia 5. A professora é mãe da vítima e acusada de envolvimento na morte da criança.

Segundo o Tribunal de Justiça, o documento foi juntado ao processo ainda na terça-feira (12), mas ainda não seguiu para a conclusão do magistrado.

No recurso, Leniel, que é assistente de acusação, solicita que seja reestabelecida a prisão preventiva da ex-mulher.

Os advogados relatam no recurso um possível descumprimento das medidas cautelares impostas a Monique, após uma foto dela ser postada na internet menos de 24 horas após a soltura.

Uma das medidas cautelares é a proibição do uso de redes sociais.

Os advogados também constestaram a versão da defesa de Monique, de que a prisão domiciliar era para preservar a integridade física dela, que estaria sendo ameaçada por outras detentas. No documento, eles afirmam que não existem provas concretas sobre essas ameaças e que outras medidas poderiam ser tomadas para protege-la.

Os representantes de Leniel também recordaram que no dia 27 de janeiro, há pouco mais de dois meses, a Justiça já tinha negado o mesmo pedido da defesa da professora, e, segundo eles, de lá para cá não houve nenhuma mudança no cenário.

Na semana passada, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) já tinha pedido à Justiça que Monique voltasse a cumprir pena na cadeia. No recurso, o promotor Fávio Vieira também citou a foto publicada numa rede social. Além disso, Vieira também destacou a necessidade da prisão preventiva da professora diante da responsabilidade dela no crime.

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