Mais de 6 toneladas de plantas aquáticas, que se desprenderam do fundo da Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio, foram retiradas pela Águas do Rio do local em apenas um único dia, na quarta-feira (6). Segundo a concessionária, quando a vegetação está em excesso na superfície, o oxigênio da água é reduzido, o que afeta diretamente a vida marinha da lagoa. As plantas produzem espuma esbranquiçada e mau cheiro.
As 26 estações elevatórias que fazem o bombeamento de esgoto na região foram revitalizadas desde que a concessionária iniciou as operações na região. Na Elevatória Hípica, por exemplo, a Águas do Rio substituiu a rede de tubulação por uma de aço carbono.
A concessionária identificou, ao longo da operação, que o Hospital da Lagoa despejava cerca de três litros de esgoto sem tratamento por segundo no sistema de drenagem da cidade, o que afetava o canal Lineu de Paula Machado, que é conectado à Lagoa Rodrigo de Freitas. O problema foi resolvido pela Águas do Rio em julho.
As aves Garça Azul, Quero-Quero e Biguá passaram a ser identificadas com mais frequência na fauna da lagoa por biólogos que atuam na preservação do local.