Não há previsão para a reabertura do Museu Imperial, de Petrópolis, na Região Serrana.
Um dos principais cartões postais da cidade teve em prédio anexo atingido pelo desabamento de uma escola que fica ao lado.
O diretor do espaço cultural, Maurício Ferreira, afirma que a área interditada compromete a manutenção do local.
A tragédia, do dia 15 de fevereiro, afetou diretamente o turismo no centro histórico da cidade. A presidente da associação do setor em Petrópolis, Raquel Neves, acredita que só com a reestruturação do município, é possível pensar na volta das atividades.
Enquanto o centro histórico sofre com a falta de perspectiva, o turismo nos distritos da cidade segue otimista. A área sofreu pouco diante dos impactos dos deslizamentos e já vislumbra uma retomada no segmento. Para o proprietário da pousada Alcança, Guilherme Lacombe, o mercado para estas regiões já está reaquecendo.
A opinião é compartilhada com a guia de turismo em atrativos naturais, Márcia Garcia.
O Instituto Municipal de Cultura de Petrópolis informou que o Centro de Cultura Raul de Leoni sofreu danos ao acervo. Já os museus administrados pelo governo municipal, como a Casa de Santos Dumont, não sofreram danos consideráveis. A nota conclui que entre os locais tombados pelo município e que foram atingidos pela enchente do último dia 15, estão também o entorno do Obelisco, incluindo a Praça dos Expedicionários, no Centro da cidade, mas que todos os danos estão sendo avaliados para planejamento das ações de recuperação dos espaços.