O laudo da reconstituição da morte da menina de 11 anos no Carnaval do Rio concluiu que a alegoria onde ela estava foi acoplada de forma irregular ao reboque e que faltava um auxiliar no carro. Segundo os peritos, a presença de um guia do lado direito do carro era necessária, já que não havia luminosidade adequada no local e o motorista não conseguir ver pelo retrovisor. O documento apontou ainda que o poste onde a criança foi imprensada também não poderia estar no local e que a falta de isolamento da rua permitiu a circulação desordenada de pessoas na via.
Raquel Antunes tinha subido no carro alegórico, junto com outras crianças, e foi imprensada contra um poste na Rua Frei Caneca. O acidente aconteceu ao fim do desfile da escola de samba Em Cima da Hora, em abril.
A reconstituição foi feita no dia 22 de maio, com a presença dos motoristas da alegoria e do reboque, dois guias do reboque e o mecânico do carro alegórico.