Os aluguéis residenciais recuam 0,37% em novembro. A desaceleração ocorre após o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais, calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ter subido 1,80% no mês anterior. Três das quatro cidades registraram queda: Belo Horizonte, São Paulo e Porto Alegre.
Na contramão, o Rio de Janeiro apresentou aceleração. A estudante de jornalismo Evellin Castro relata que teve que encontrar uma aletrnativa diante dos altos preços.
Eu mesma moro em uma república porque pra mim é mais fácil dividir o aluguel com outras pessoas do que sozinha, disse ela.
A taxa acumulada nos últimos 12 meses até novembro manteve-se estável em 7,43%. A alta acumulada pelo índice nos últimos 12 meses foi a mesma registrada em outubro.
O coordenador dos Índices de Preços da FGV, André Braz, espera um cenário de melhor para 2024, caso o ciclo de corte de juros se mantenha firme.
A medida que hoje quem é inquilino se torna proprietário, o imóvel que hoje está alugado irá tornar-se disponível e isso pode fazer com que os aluguéis, em média, subam menos em 2024. Isso só vai acontecer se continuarmos os cortes nas taxas de juros, afirma o coordenador.
O índice da FGV foi criado para medir a evolução mensal dos valores dos aluguéis residenciais no Brasil. São levados em conta contratos de locação firmados.