Alunos da Faculdade de Medicina de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, realizam uma vaquinha on-line após sofrerem um golpe de uma empresa contratada para realizar a festa de formatura da turma. Segundo a comissão que organizava o evento, foram desviados mais de R$ 500 mil da conta dos alunos. A Polícia Civil de Minas Gerais, onde fica a sede da empresa Phormar, investiga o caso.
O proprietário da companhia prestou depoimento na delegacia, apresentou o passaporte e se comprometeu em não sair do estado. Os agentes também apreenderam celular, computadores, documentos e contratos dos fundos de formatura. A contas da empresa foram bloqueadas.
Uma estudante, que preferiu não se identificar, explica que colegas começaram a desconfiar dos problemas ainda neste ano. Ele afirma que a conta onde o dinheiro estava sendo depositado era em conjunto com a empresar, que não deixava os alunos terem acesso a ela.
Os boletos eram pagos há seis anos pelos estudantes. A comissão de formatura foi até Juiz de Fora, em Minas Gerais, onde é a sede da empresa, e descobriu que a conta tinha sido fechada e esvaziada em julho deste ano.
Uma outra aluna da universidade que teve a identidade preservada e a voz distorcida fala sobre o sonho frustrado.
O Procon de Juiz de Fora também abriu uma investigação de um "calote" geral em fundos de formatura. O representante da empresa deve prestar esclarecimentos em até 72 horas sobre as denúncias.
Segundo a Polícia, a empresa permanece fechada.
Procurada, a Phormar Eventos não respondeu a reportagem.
Sede da Phormar Eventos, em Juiz de Fora
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