Alvo da operação no Complexo do Lins é suspeito de matar médica da Marinha em dezembro

Marlon Siqueira Luiz, de 25 anos, já tinha um mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas

Por Pedro Dobal

Alvo da operação no Complexo do Lins é suspeito de matar médica da Marinha em dezembro
A capitão de mar e guerra Gisele Mendes de Souza e Mello, de 55 anos, foi atingida na cabeça
Reprodução

Um dos alvos da operação da Polícia Civil no Complexo do Lins, na Zona Norte do Rio, era o homem apontado como o autor do disparo que matou uma médica da Marinha em dezembro do ano passado. 
 
Marlon Siqueira Luiz, de 25 anos, já tinha um mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas. Os agentes foram até a casa dele, mas o criminoso fugiu antes da chegada das equipes. 
 
Duas pessoas foram presas na ação desta quarta-feira (12), que durante a manhã chegou a fechar a autoestrada Grajaú-Jacarepaguá, uma das principais ligações entre as zonas Norte e Oeste da cidade. Motoristas relataram que tiveram que optar por outros caminhos para chegar ao trabalho. 
 
A capitão de mar e guerra Gisele Mendes de Souza e Mello, de 55 anos, foi atingida na cabeça enquanto participava de uma palestra no Hospital Naval Marcílio Dias, também no Lins. 
 
Entre os presos na operação, está Yuri Machado Ribeiro, apontado como um homem de confiança do traficante Marcos Vinícius Nascimento, o Poka, que morreu no mês passado em um tiroteio com a Polícia Militar. Poka era um dos suspeitos de participar do confronto que matou a militar. 
 
Ouro homem foi preso flagrante com um celular roubado e vai responder por receptação. Um terceiro suspeito teve o telefone apreendido e foi levado à delegacia para presta esclarecimentos. 
 
A operação foi baseada em um trabalho de inteligência que começou em dezembro. Os alvos foram identificados por imagens feitas pela Polícia nas comunidades do Lins. Os investigadores flagraram os criminosos circulando armados pela região ou atuando em pontos de vendas de drogas, como explica o delegado Luciano Zahar. 
 
Quatro celulares foram apreendidos. Com a análise dos aparelhos, a Polícia espera conseguir mais elementos que ajudem a identificar os bandidos diretamente envolvidos no ataque que matou a militar, assim como outros integrantes da facção criminosa. 

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