A Americanas informa que encerrou o mês de julho com um caixa disponível 3,4% menor que o registrado no mês anterior. A empresa relata saldo de 1 milhão e 405 milhões para o mês, ante 1 bilhão e 464 milhões no mesmo período do ano anterior.
As informações constam em um relatório enviado mensalmente pelos administradores judiciais da empresa. De acordo com o documento, a dívida da empresa em julho era de R$ 20,628 bilhões.
Os dados não abarcam o endividamento bancário associado ao risco sacado, um dos objetos da fraude contábil da companhia divulgada em janeiro deste ano.
A empresa informou uma base de clientes ativos de 43.184.789, representando queda de mais de 5 milhões de clientes desde o período em que foram reveladas as fraudes contábeis.
O total investido pela Americanas S.A em julho de 2023 foi de R$ 7 milhões e 275 mil, abaixo do investido em junho.
Já o prazo de pagamento de fornecedores ficou em 6 dias, ante 110 dias em agosto de 2022. Após a descoberta da fraude contábil, na ordem de R$ 20 bilhões, as americanas tiveram a Recuperação Judicial avalizada pela Justiça do Rio.
A varejista acumula dívidas por atrasos de pagamentos a servidores e calotes em fornecedores. Dentre as pequenas empresas listadas em sua mais recente lista de credores a Americanas deve, ao menos aproximadamente, R$ 26 milhões à uma das empresas.
O número de clientes da varejista era de 48.184.789 ao final de julho, 1% menor que o número de clientes mantidos ao final do mês anterior.
Nesta semana, ex-diretores da companhia decidiram ajudar nas investigações e firmaram um acordo de delação premiada com a Justiça. Flávia Carneiro, então superintendente da divisão digital, e Marcelo Nunes, ex-diretor financeiro tiveram a delação premiada homologada pela Justiça do Rio.