A Anistia Internacional Brasil criticou o que chamou de violações de direitos humanos durante a operação policial que deixou 13 mortos e outras duas pessoas feridas no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, na quinta-feira (23).
A entidade divulgou uma nota pública nesta sexta-feira (24) cobrando investigação das autoridades públicas em relação ao uso da força letal do Estado do Rio.
Entre os mortos, está o criminoso apontado como chefe do tráfico de drogas no Pará. Leonardo Costa Araújo, o Leo 41, estava foragido desde 2019.
No texto, a Anistia diz que o governador Cláudio Castro reforça a necropolítica como a única política de segurança pública.
Outras duas pessoas foram presas durante a operação pelos policiais.)) Dezenas de armas foram apreendidas. O valor somado dos fuzis encontrados pelos agentes chega a cerca de R$ 1 milhão.
Os grupos foram localizados após troca de informações entre as polícias do Rio e do Pará. Segundo a polícia, os criminosos podem estar envolvidos com a guerra na Zona Oeste do Rio e com um assalto em um shopping que deixou um morto em 2022.
A operação realizada no Complexo do Salgueiro foi uma das mais letais da história do Estado do Rio.
Em nota, o Ministério Público disse que seguirá acompanhando o curso da operação, bem como todos os seus desdobramentos e consequências.
A BandNews FM procurou o Governo do Estado e as polícias Civil e Militar, mas ainda não obteve retorno.