Pelo menos 500 pessoas receberam atendimento psicológico do Governo do Estado em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, após o temporal que atingiu a cidade.
Mesmo aqueles que não perderam um parente próximo ou não tiveram a casa atingida sofrem com o clima de tensão e com a tristeza provocada pela tragédia.
O empresário Felippe Carvalho, morador de Petrópolis, conta que não consegue parar de pensar nas promessas que fez para a sobrinha de que tudo ficaria bem.
A psicóloga Miriam Bezerra é uma das voluntárias que atendem a população em diferentes pontos de acolhimento da Prefeitura. Ela relata o caso de uma mãe que buscou ajuda para lidar com os questionamentos da filha e o próprio trauma.
Angela Donato Oliva, professora do Programa de Pós Graduação em Psicologia Social da UERJ, explica que, diante de uma tragédia, o impacto psicológico é extremo e complexo.
A Prefeitura de Petrópolis também está contratando emergencialmente 60 psicólogos e 60 assistentes sociais para atender à população.
Além da onda de solidariedade para fornecer a maior quantidade de alimentos, água e outros itens para as vítimas da cidade e desabrigados, outro fator importante que preocupa muitos petropolitanos é a saúde mental nesse momento.
*Estagiário sob supervisão de Luanna Bernardes