Uma das atrizes mais premiadas de Hollywood, Viola Davis está no Brasil para o lançamento do filme "A mulher rei". O longa estreia nesta quinta-feira (22) nos cinemas brasileiros. A surperprodução repleta de efeitos especiais e cenas de ação conta uma história épica: a saga real das guerreiras que protegiam o reino de Daomé em 1823, período marcado pela escravidão. Em coletiva de imprensa, Viola destacou que a primeira parada de muitos povos escravizados era o Brasil e não por acaso o país foi incluído no roteiro de divulgação do filme, que tem cenas com algumas palavras em português.

Na primeira visita ao Rio, Viola Davis se encontrou com artistas e intelectuais, como a cantora Iza e a escritora e filósofa Djamila Ribeiro. E se rendeu ao samba na quadra da Mangueira. Ela contou que se encantou pela comida e pela gentileza dos brasileiros. E disse que as belezas naturais do Rio são de tirar o fôlego.

Como em muitos papéis da carreira de sucesso, a brava Nanisca e todo o elenco do filme mostram a força e o poder da representatividade. Viola falou que o exército retratado na obra pode motivar as mulheres negras a enxergarem o próprio valor. E que não é mais aceitável que não sejam vistas.

A rápida passagem pelo Brasil mobilizou fãs pra quem Viola Davis foi sempre rainha e inspiração. A estudante Sara Silva se identifica com a estrela.

Crianças refugiadas da organização humanitária LKMR foram ao Copacabana Palace homenagear a artista. Num encontro emocionante, com música.