Audiência de policiais acusados de matar Kathlen Romeu é marcada

A designer de interiores, de 24 anos, foi morta no ano passado ao ser atingida por um disparo em casa, na comunidade Lins de Vasconcelos

Priscila Xavier

Kathlen Romeu, de 24 anos, morta durante operação Reprodução/Redes Sociais
Kathlen Romeu, de 24 anos, morta durante operação
Reprodução/Redes Sociais

Está prevista para esta segunda-feira (11) a audiência dos cinco policiais militares acusados de envolvimento na morte da designer de interiores Kathlen Romeu, de 24 anos, morta no ano passado, atingida por um disparo dentro de casa, na comunidade Lins de Vasconcelos, na Zona Norte do Rio. Ela estava grávida e o bebê também não resistiu. Os agentes são réus por fraude processual e falso testemunho, acusados de modificarem a cena do crime.

Nesta sexta-feira (8), a família da jovem realizou um ato, em frente ao Ministério Público, no Centro do Rio, para cobrar celeridade na apresentação da denúncia de homicídio. Uma perícia apontou que o tiro que matou a modelo partiu da arma de um policial militar.

De acordo com o procurador da Comissão de Direitos Humanos da OAB-Rio, Rodrigo Mondego, o Ministério Público possui os documentos fundamentais para apresentar a denúncia. No entanto, ele afirma que o procurador do caso, Alexandre Murilo Graça, quer individualizar a conduta dos policiais.

A mãe de Kathlen, Jaqueline Oliveira, afirma que, no ano passado, esteve no Ministério Público em busca de informações sobre o processo da filha. Segundo ela, na ocasião, o procurador insinuou que poderia arquivar o processo.

Em nota enviada pelo Ministério Público, o procurador disse que compreende o sentimento de dor de uma mãe que perdeu a filha durante uma operação policial, reafirmou o compromisso em elucidar o caso e acrescentou que, para que a denúncia seja oferecida, é necessária a coleta de todas as provas.

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