A Baía de Guanabara é a quinta do mundo em diversidade de raias. São sete espécies catalogadas e a maior concentração delas foi filmada bem pertinho do Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio.
Por segurança, as embarcações são impedidas de navegar e se aproximar da área próxima da pista e o local virou um paraíso das raias.
Em um mergulho noturno, o biólogo marinho Ricardo Gomes, diretor do Instituto Mar Urbano, flagrou, juntas, cerca de cem raias borboletas que têm envergadura de quase três metros. A partir daí, ele passou a filmar outras espécies e os registros viraram documentário exibido na ONU, livro e exposição, que acontece neste mês, na Praia de Copacabana.
Para o biólogo, o material é uma prova de que, mesmo degradada, a baía resiste.
Pesquisadores seguem redescobrindo a Baía de Guanabara e mapeando sua biodiversidade através dos mergulhos. Há pelo menos outras quatro espécies de raias que frequentam essas águas e serão agora identificadas.