Após o cancelamento da compra de 9 mil coletes balísticos com suspeita de superfaturamento durante a intervenção federal na segurança do Rio, o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa de Bolsonaro, general Walter Braga Netto, teria prometido "dar uma força" em relação a solicitações feitas pelos empresários investigados.
Segundo mensagens obtidas pela Polícia Federal, a promessa ocorreu em dezembro do ano passado, durante uma reunião do candidato a vice-presidente com outro general que teria sido contratado como lobista. A investigação aponta que Paulo Roberto Correa Assis receberia 1% do valor total da licitação.
Os dois são investigados na Operação Perfídia, deflagrada na terça-feira (12). A defesa de Braga Netto afirma que ele seguiu todos os trâmites legais.