Dezenas de estudantes do Colégio Pedro II, funcionários do Museu Nacional e seus filhos enterraram a primeira cápsula do tempo da instituição no Jardim do Museu, na Quinta da Boa Vista, na Zona Norte do Rio.
É um encontro de gerações para uma viagem no tempo. A cápsula só vai ser reaberta daqui a 50 anos, em 2072.
Entre os mais de 100 itens que foram reunidos pelo Museu Nacional estão: cartas de autoridades, jornais, documentos, vídeos, documentos em pendrive, pequenas partes de revestimentos do Paço de São Cristóvão.
Os adultos de 2072, hoje crianças fizeram desenhos representando o que vivem no presente. Mas elas sabem bem o que querem do futuro.
Emoção que é compartilhada entre mães e filho a Amanda Nicoliche chorou ao ver o filho colocando o desenho na cápsula.
Segundo o diretor do Museu Nacional, Alexander Kelnner, a iniciativa é importante para as futuras gerações.
O ano de 2022 é marcante, não somente pela celebração do Bicentenário da Independência do Brasil, como também pelo marco nas obras de reforma e recuperação do Palácio de São Cristóvão, com a entrega da fachada reformada após o incêndio que atingiu o museu na tragédia de 2018.