Caso Marielle: Delegado Giniton Lages responde perguntas da PGR em depoimento ao STF

Giniton foi o responsável por iniciar as investigações do crime

Por Guilherme Faria (sob supervisão)

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Agência Brasil

No terceiro dia de depoimento ao Supremo Tribunal Federal, o delegado Giniton Lages afirma que o trabalho de investigação da Polícia Civil no caso Marielle Franco foi conduzido de forma séria. Ele foi ouvido nesta sexta-feira (27) na ação penal que apura os assassinatos da vereadora e do motorista Anderson Gomes.  

Giniton foi o responsável por iniciar as investigações do crime. Ele foi listado como testemunha pelas defesas de três réus e começou a ser ouvido na quarta-feira (25). Nesta sexta, o delegado respondeu às perguntas feitas pela Procuradoria Geral da República e pelas assistentes de acusação.

Na oitiva, ele defendeu o trabalho realizado pela Polícia Civil.

Na quinta-feira (26), ele já havia dito que a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio tinham condições de entregar as respostas sobre as mortes da parlamentar e do motorista.  

Nos três dias de depoimento, Giniton falou sobre o passo a passo das investigações e chegou a afirmar que o caso Marielle não tinha fatores de resolução.  

O delegado explicou, também, que, em dado momento, foi tomada a decisão de focar as investigações nos executores do crime, uma vez que a motivação dos assassinatos parecia distante de ser revelada.

Na semana que vem, outras testemunhas arroladas pela defesa do réu Rivaldo Barbosa devem ser ouvidas pelo STF.

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