No terceiro dia de depoimento ao Supremo Tribunal Federal, o delegado Giniton Lages afirma que o trabalho de investigação da Polícia Civil no caso Marielle Franco foi conduzido de forma séria. Ele foi ouvido nesta sexta-feira (27) na ação penal que apura os assassinatos da vereadora e do motorista Anderson Gomes.
Giniton foi o responsável por iniciar as investigações do crime. Ele foi listado como testemunha pelas defesas de três réus e começou a ser ouvido na quarta-feira (25). Nesta sexta, o delegado respondeu às perguntas feitas pela Procuradoria Geral da República e pelas assistentes de acusação.
Na oitiva, ele defendeu o trabalho realizado pela Polícia Civil.
Na quinta-feira (26), ele já havia dito que a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio tinham condições de entregar as respostas sobre as mortes da parlamentar e do motorista.
Nos três dias de depoimento, Giniton falou sobre o passo a passo das investigações e chegou a afirmar que o caso Marielle não tinha fatores de resolução.
O delegado explicou, também, que, em dado momento, foi tomada a decisão de focar as investigações nos executores do crime, uma vez que a motivação dos assassinatos parecia distante de ser revelada.
Na semana que vem, outras testemunhas arroladas pela defesa do réu Rivaldo Barbosa devem ser ouvidas pelo STF.