Castro defende Flamengo como permissionário temporário do Maracanã

Termo de permissão de uso do estádio foi renovado por 6 meses, mantendo o Fluminense como parceiro na administração

Por João Boueri

Estádio deve seguir sob a administração da dupla FlaFlu Fernando Maia/Riotur
Estádio deve seguir sob a administração da dupla FlaFlu
Fernando Maia/Riotur

O governador Cláudio Castro defendeu a iniciativa de manter o Flamengo como permissionário do Complexo Maracanã de forma temporária até a realização da licitação para definir o operador do bem público por 20 anos. A renovação do termo de permissão de uso do estádio por seis meses foi divulgada inicialmente pela BandNews FM. O Fluminense continua como parceiro do Flamengo na administração.

Ainda não há previsão para a retomada do processo de concessão definitiva por 20 anos do Complexo Maracanã. O Tribunal de Contas do Estado disse que há irregularidades nas documentações do processo de licitação que envolve o Estádio do Maracanã e o Ginásio do Maracanãzinho.

O Flamengo deverá repassar mensalmente cerca de R$ 200 mil ao estado, que deve utilizar o valor para a manutenção do Parque Aquático Júlio Delamare e o Estádio de Atletismo Célio de Barros. Além disso, o rubro-negro deverá pagar cerca de 10% da receita líquida com a visitação ao Maracanã.

A justificativa do Governo é sobre a preservação do Maracanã, bem como a valorização imobiliária e conservação, enquanto o TCE não autoriza a concessão permanente.

No mês passado, o Vasco indicou que desejava assumir de forma temporária a gestão do Complexo Maracanã, mas o Governo não respondeu. O ofício foi encaminhado à Secretaria de Estado de Casa Civil, responsável pela concessão do Estádio e do Maracanãzinho, que não respondeu ao cruzmaltino. O clube fechou parceria com as empresas WTorre e Legends, responsável pela gerência de estádios de clubes europeus, como o Santiago Bernabeu, e equipes de ligas americanas, como NBA, NHL e NFL.

Para Cláudio Castro, não é a hora de mudar o modelo que está dando certo. O político disse que seria necessário fazer um novo contrato para que o Vasco pudesse administrar de forma temporária o Complexo do Maracanã.

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