
O governador do Rio Cláudio Castro descarta a possibilidade do chefe da milícia da Zona Oeste ser transferido para presídio federal. A declaração foi dada, nesta quarta-feira (27), após a formatura de policiais civis, na qual o governador participou.
Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, segue preso no presídio de segurança máxima Bangu I, desde o último domingo (24), quando se entregou. Durante a agenda, Cláudio Castro também abordou a forma como o criminoso se apresentou na Polícia Federal.
Segundo o Secretário da Polícia Civil, Marcus Amin, pelo fato do Zinho ter se entregado, os policiais estão monitorando a região que é comandada pelo grupo paramilitar, por receio de disputa de poder.
Na terça (26), Zinho trocou de cela e foi transferido para uma área considerada neutra na unidade. Antes, ele estava em galeria com outros milicianos, incluindo pessoas ligadas a um grupo rival.
Até o momento, dois nomes foram levantados como possíveis sucessores: Rui Paulo Gonçalves Estevão, conhecido como Pipito, que comandou os ataques aos ônibus em outubro desse ano, deixando mais de 35 veículos queimados, e também um membro da família Braga, Wallace da Silva Braga, que é conhecido como Batata. Ele chegou a ser preso em 2021, mas hoje está em liberdade.