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Cedae cria comitê após contaminação de Sistema Imunana-Laranjal

O comitê multidisciplinar de especialistas em saneamento e preservação ambiental VAI acompanhar as ações da empresa no combate à contaminação por tolueno

Por Guilherme Veiga (sob supervisão)

Imunana-Laranjal
Imunana-Laranjal
Reprodução

O comitê multidisciplinar de especialistas em saneamento e preservação ambiental criado pela Cedae vai se reunir na próxima quarta-feira (17) para acompanhar as ações da empresa no combate à contaminação por tolueno do Sistema Imunana-Laranjal. No encontro, o grupo vai ouvir as análises do reitor do Instituto Federal do Rio de Janeiro, professor Rafael Barreto Almada.  

Na quinta-feira (11), membros do comitê visitaram o Canal de Imunana para analisar o uso do carvão ativado no tratamento da água. No dia anterior, o grupo se reuniu com uma engenheira civil especialista em tratamento de água no Brasil.  

Segundo a Cedae, a equipe técnica realiza a dosagem da quantidade necessária de carvão e o tempo de absorção do poluente antes da captação para que a água chegue à estação de tratamento livre do produto tóxico. O carvão é adicionado a cerca de 17 km da estação e o produto fica uma hora e meia em contato com a água, antes do início do tratamento.

No dia 3 de abril, o abastecimento de água dos municípios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e parte de Maricá, além da Ilha de Paquetá, foi interrompido com a paralisação da operação do Sistema Imunana-Laranjal. Dois dias depois, o serviço foi retomado de maneira gradual. 

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