O comitê multidisciplinar de especialistas em saneamento e preservação ambiental criado pela Cedae vai se reunir na próxima quarta-feira (17) para acompanhar as ações da empresa no combate à contaminação por tolueno do Sistema Imunana-Laranjal. No encontro, o grupo vai ouvir as análises do reitor do Instituto Federal do Rio de Janeiro, professor Rafael Barreto Almada.
Na quinta-feira (11), membros do comitê visitaram o Canal de Imunana para analisar o uso do carvão ativado no tratamento da água. No dia anterior, o grupo se reuniu com uma engenheira civil especialista em tratamento de água no Brasil.
Segundo a Cedae, a equipe técnica realiza a dosagem da quantidade necessária de carvão e o tempo de absorção do poluente antes da captação para que a água chegue à estação de tratamento livre do produto tóxico. O carvão é adicionado a cerca de 17 km da estação e o produto fica uma hora e meia em contato com a água, antes do início do tratamento.
No dia 3 de abril, o abastecimento de água dos municípios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e parte de Maricá, além da Ilha de Paquetá, foi interrompido com a paralisação da operação do Sistema Imunana-Laranjal. Dois dias depois, o serviço foi retomado de maneira gradual.