Censo Demográfico 2022 deve sofrer novos impactos diante das enchentes no RS

O Censo é maior pesquisa sobre a população brasileira, feita através de visita ou coleta de informações em todos os domicílios do país

Por Bruna Navarro

Censo Demográfico 2022 deve sofrer novos impactos diante das enchentes no RS
Das 36 agências do IBGE distribuídas pelo estado, 20 delas foram danificadas
Divulgação / Acervo IBGE

O Censo Demográfico 2022 deve sofrer novos impactos diante das enchentes no Rio Grande do Sul. Há uma preocupação com a possibilidade na defasagem dos dados recolhidos.  

O levantamento é uma das pesquisas mais importantes do IBGE e serve para balizar a elaboração de políticas públicas por parte do Governo. Realizado a cada dez anos, o Censo é maior pesquisa sobre a população brasileira, feita através de visita ou coleta de informações em todos os domicílios do país.

A pesquisa, que deveria ter sido publicada em 2020, já sofreu atraso por causa da pandemia de Covid-19, e também passou por corte orçamentário.  

O economista Ricardo Macedo elencou algumas das maiores dificuldades frente à tragédia no Rio Grande do Sul.

Falha de comunicação, porque não tem nem como fazer a resposta via formulário e enviar pela internet. Tem a questão de alguns pontos mais longínquos que o agente censitário também não vai conseguir chegar, porque fica inviável. O que a gente observa é que vai provocar um atraso, vai ser um ponto de descontinuidade na pesquisa do censo. Quer dizer, então junta mais um fator, se alia a questão da pandemia e na época a falta de recursos. Acaba por prejudicar a avaliação.

Das 36 agências do IBGE distribuídas pelo estado, 20 delas foram danificadas. Diante desse cenário, o IBGE afirmou que vai ser preciso acompanhar como a transmissão de informações para o Instituto vai se comportar, ao longo do mês, para estimar possíveis impactos na geração de resultados e também na publicação de indicadores.

Uma das agências mais afetadas é a de Lajeado, um município localizado a 113 quilômetros da capital Porto Alegre. O local, segundo o IBGE, está incomunicável devido à queda de uma ponte.  

O instituto afirmou que está em contato com a superintendência estadual para monitorar e estimar a extensão dos danos em sua sede no estado e nas agências municipais.O Censo Demográfico 2022 deve sofrer novos impactos diante das enchentes no Rio Grande do Sul. Há uma preocupação com a possibilidade na defasagem dos dados recolhidos.  

O levantamento é uma das pesquisas mais importantes do IBGE e serve para balizar a elaboração de políticas públicas por parte do Governo. Realizado a cada dez anos, o Censo é maior pesquisa sobre a população brasileira, feita através de visita ou coleta de informações em todos os domicílios do país.

A pesquisa, que deveria ter sido publicada em 2020, já sofreu atraso por causa da pandemia de Covid-19, e também passou por corte orçamentário.  

O economista Ricardo Macedo elencou algumas das maiores dificuldades frente à tragédia no Rio Grande do Sul.

Falha de comunicação, porque não tem nem como fazer a resposta via formulário e enviar pela internet. Tem a questão de alguns pontos mais longínquos que o agente censitário também não vai conseguir chegar, porque fica inviável. O que a gente observa é que vai provocar um atraso, vai ser um ponto de descontinuidade na pesquisa do censo. Quer dizer, então junta mais um fator, se alia a questão da pandemia e na época a falta de recursos. Acaba por prejudicar a avaliação.

Das 36 agências do IBGE distribuídas pelo estado, 20 delas foram danificadas. Diante desse cenário, o IBGE afirmou que vai ser preciso acompanhar como a transmissão de informações para o Instituto vai se comportar, ao longo do mês, para estimar possíveis impactos na geração de resultados e também na publicação de indicadores.

Uma das agências mais afetadas é a de Lajeado, um município localizado a 113 quilômetros da capital Porto Alegre. O local, segundo o IBGE, está incomunicável devido à queda de uma ponte.  

O instituto afirmou que está em contato com a superintendência estadual para monitorar e estimar a extensão dos danos em sua sede no estado e nas agências municipais.

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