O Censo Demográfico 2022 deve sofrer novos impactos diante das enchentes no Rio Grande do Sul. Há uma preocupação com a possibilidade na defasagem dos dados recolhidos.
O levantamento é uma das pesquisas mais importantes do IBGE e serve para balizar a elaboração de políticas públicas por parte do Governo. Realizado a cada dez anos, o Censo é maior pesquisa sobre a população brasileira, feita através de visita ou coleta de informações em todos os domicílios do país.
A pesquisa, que deveria ter sido publicada em 2020, já sofreu atraso por causa da pandemia de Covid-19, e também passou por corte orçamentário.
O economista Ricardo Macedo elencou algumas das maiores dificuldades frente à tragédia no Rio Grande do Sul.
Falha de comunicação, porque não tem nem como fazer a resposta via formulário e enviar pela internet. Tem a questão de alguns pontos mais longínquos que o agente censitário também não vai conseguir chegar, porque fica inviável. O que a gente observa é que vai provocar um atraso, vai ser um ponto de descontinuidade na pesquisa do censo. Quer dizer, então junta mais um fator, se alia a questão da pandemia e na época a falta de recursos. Acaba por prejudicar a avaliação.
Das 36 agências do IBGE distribuídas pelo estado, 20 delas foram danificadas. Diante desse cenário, o IBGE afirmou que vai ser preciso acompanhar como a transmissão de informações para o Instituto vai se comportar, ao longo do mês, para estimar possíveis impactos na geração de resultados e também na publicação de indicadores.
Uma das agências mais afetadas é a de Lajeado, um município localizado a 113 quilômetros da capital Porto Alegre. O local, segundo o IBGE, está incomunicável devido à queda de uma ponte.
O instituto afirmou que está em contato com a superintendência estadual para monitorar e estimar a extensão dos danos em sua sede no estado e nas agências municipais.O Censo Demográfico 2022 deve sofrer novos impactos diante das enchentes no Rio Grande do Sul. Há uma preocupação com a possibilidade na defasagem dos dados recolhidos.
O levantamento é uma das pesquisas mais importantes do IBGE e serve para balizar a elaboração de políticas públicas por parte do Governo. Realizado a cada dez anos, o Censo é maior pesquisa sobre a população brasileira, feita através de visita ou coleta de informações em todos os domicílios do país.
A pesquisa, que deveria ter sido publicada em 2020, já sofreu atraso por causa da pandemia de Covid-19, e também passou por corte orçamentário.
O economista Ricardo Macedo elencou algumas das maiores dificuldades frente à tragédia no Rio Grande do Sul.
Falha de comunicação, porque não tem nem como fazer a resposta via formulário e enviar pela internet. Tem a questão de alguns pontos mais longínquos que o agente censitário também não vai conseguir chegar, porque fica inviável. O que a gente observa é que vai provocar um atraso, vai ser um ponto de descontinuidade na pesquisa do censo. Quer dizer, então junta mais um fator, se alia a questão da pandemia e na época a falta de recursos. Acaba por prejudicar a avaliação.
Das 36 agências do IBGE distribuídas pelo estado, 20 delas foram danificadas. Diante desse cenário, o IBGE afirmou que vai ser preciso acompanhar como a transmissão de informações para o Instituto vai se comportar, ao longo do mês, para estimar possíveis impactos na geração de resultados e também na publicação de indicadores.
Uma das agências mais afetadas é a de Lajeado, um município localizado a 113 quilômetros da capital Porto Alegre. O local, segundo o IBGE, está incomunicável devido à queda de uma ponte.
O instituto afirmou que está em contato com a superintendência estadual para monitorar e estimar a extensão dos danos em sua sede no estado e nas agências municipais.