O governador do Rio, Cláudio Castro, cobras dos governos municipais e Federal uma atuação mais forte na segurança pública do estado. Em agenda nesta quarta-feira (25), Castro disse que o Governo está sozinho em relação ao tema. O político vem sendo criticado pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, que diz que a insegurança na cidade é causada pela falta de ações por parte do estado
Paes chegou a dizer que não tinha responsabilidade pela área, já que as polícias Civil e Militar são de competência do Estado. Nesta quarta (25), sem citar nomes, o governador disse que a Guarda Municipal tem déficit de agentes e que o programa Segurança Presente, do Governo, acaba compensando o problema.
A declaração foi dada durante oficialização da entrega de 38 viaturas e 24 drones pelo Governo do Rio para a corporação. Os recursos vão ser usados na área de inteligência da PM. No evento, Castro criticou a ADPF das Favelas, que impede o uso de helicópteros em ações policiais.
O governador do Rio ainda comentou sobre o andamento do projeto para a aquisição de fuzis anti-drone, desenvolvido pelo Gabinete de Segurança Institucional. Segundo Castro, a licitação deve ser feita com empresas internacionais e as pesquisas levam mais tempo. Por isso, não há prazo para a medida.
O projeto foi anunciado, após o surgimento de denúncias de moradores de favelas de que bandidos estariam usando drones com granadas na disputa por territórios.
Nesta quarta, Castro disse que a busca por segurança da população é uma "corrida eterna" contra as mudanças nas atividades criminosas. Segundo ele, os bandidos têm diversificado os crimes e usando cada vez mais tecnologias diferentes.
Frente a aquisição das novas viaturas e drones, o secretário de Polícia Miltar do Rio, coronel Marcelo de Menezes, afirmou que a segurança no estado hoje tem "menos bala e mais inteligência".
Essa é a primeira fase das entregas dos equipamentos. No total, serão 75 viaturas adquiridas, de acordo com o secretário. O investimento total é de R$ 8,5 milhões.