
O Colégio Pedro II decide manter o modelo de ensino híbrido devido ao aumento de casos de Covid-19 provocados pela variante ômicron. A medida foi acordada durante uma reunião do Conselho Superior realizada nesta quarta-feira (2).
Considerado o órgão máximo do colégio, o grupo é formado pelo reitor e por representantes de professores, estudantes, técnicos e responsáveis. Um outro encontro foi marcado para o dia 25 de fevereiro, quando será feita uma nova análise das condições sanitárias.
O plano de retorno aprovado em dezembro do ano passado previa a retomada plena das aulas presenciais a partir da próxima segunda-feira (7) caso a situação epidemiológica se mantivesse em níveis favoráveis, o que não aconteceu.
Segundo o texto, o modelo semipresencial deve ser adotado sempre que o Mapa de Risco do Governo do Estado apontar bandeira amarela ou laranja por pelo menos sete dias. Nesse caso, os alunos de cada turma são divididos em dois grupos e cada um deles pode comparecer às aulas presenciais a cada semana.
Os responsáveis afirmam que isso, na prática, significa que os estudantes têm aulas a cada 15 dias. Mãe de uma aluna do 3º ano do Ensino Fundamental, Aline Costa critica a decisão de manter o ensino híbrido.
O aluno do 3º ano do Ensino Médio do Campus Humaitá João Lucas Alves lembra que a maioria dos professores e dos alunos está vacinada.
O Colégio Pedro II tem cerca de 13 mil alunos em 14 unidades da Região Metropolitana. Para que o ensino totalmente presencial seja adotado, é preciso que o Rio fique na bandeira verde por pelo menos 15 dias.
Outra resolução aprovada na reunião complementa as diretrizes relacionadas à exigência do comprovante de vacinação. O texto determina que, excepcionalmente, quem comprovar restrição à vacinação pode apresentar um atestado.
Durante o encontro, uma representante dos técnicos-administrativos ainda apresentou um documento que revela que 14% dos servidores podem continuar trabalhando de forma remota de acordo com uma instrução normativa do Ministério da Economia.