
O Colégio Pedro II pode ter uma paralisação de 48 horas nos dias 11 e 12 do próximo mês. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (17) pelo Sindicato de Servidores da escola após uma plenária com o Sindicato Nacional. A entidade representa docentes e técnico-administrativos da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. A paralisação ainda vai ser discutida em uma assembleia dos professores do colégio.
Com isso, pais de estudantes do Colégio Pedro II demonstram preocupação com a possibilidade de uma nova paralisação na escola, já que, em 2024, uma greve de quase três meses alterou a rotina de cerca de doze mil estudantes. O ato começou em abril. A principal demanda dos servidores era por um reajuste salarial. Após diversas reuniões com o Governo Federal, um acordo foi costurado e a greve encerrada no início de julho.
O intervalo de três meses entre o início e o fim da paralisação fez com que o calendário ficasse prejudicado.
Um estudante do 1° ano do Ensino Médio do Campus Niterói, na Região Metropolitana, que preferiu não se identificar, conta que só vai terminar o ano letivo de 2024 em março deste ano.
A neta do ouvinte Joelson Teodoro também estuda no Pedro II. Ele conta que conhece responsáveis desistindo de matricular os filhos na escola por conta das greves recorrentes.
No dia 6 deste mês, em uma assembleia dos trabalhadores do colégio, os servidores haviam aprovado a paralisação nesta quarta (19) e quinta-feira (20). Porém, durante a reunião do último final de semana a nível nacional, a proposta não foi aceita e uma nova data foi apresentada. A sugestão será discutida em uma assembleia entre os professores do Colégio Pedro II.