No dia seguinte à operação que terminou com 13 mortos, no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, 1800 alunos ficaram sem aulas. Sete escolas e cinco unidades de saúde municipais fecharam por segurança, nesta sexta-feira (24).
Imagens gravadas durante a ação nesta quinta (23) mostram crianças e profissionais se escondendo dentro dos colégios, por causa do tiroteio.
Na ação, o chefe do Comando Vermelho do Pará, Leonardo Costa Araújo, Leo 41, foi morto pelos agentes em um confronto. Ele é responsável por uma série de ataques no Pará, que resultou na morte de cerca de 40 agentes de segurança entre 2021 e 2023.
Dezenas de armas foram apreendidas na operação, sendo 13 fuzis. Dois moradores foram baleados, encaminhados ao hospital e passam bem.
Essa foi uma das dez operações mais letais em 30 anos em favelas no Rio. Segundo Daniel Hirata, coordenador do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da UFF, o combate aos criminosos deve ser nacionalizado.
A Polícia Civil do Pará disse que reforçou a presença nas ruas e operações, para evitar ações de criminosos no estado.
Ainda na sexta-feira, no Complexo da Maré, na Zona Norte, um outro criminoso, do Sergipe, Breno Vinicius Martins, foi preso com um comparsa. Ele estava escondido no Rio, ordenando ataques no estado do Nordeste.