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Concessionárias de água afirmam que falta d'água atinge poucos pontos em Niterói

Problema ocorre desde a paralisação do Sistema Imunana-Laranjal da Cedae, há mais de uma semana

Por Pedro Dobal

Concessionárias de água afirmam que falta d'água atinge poucos pontos em Niterói
Imunana-Laranjal
Reprodução

Apesar das concessionárias Águas do Rio e Águas de Niterói afirmarem que há apenas locais pontuais com o abastecimento de água impactado, moradores de diferentes bairros da Região Metropolitana reclamam da instabilidade do fornecimento.

O problema ocorre desde a paralisação do Sistema Imunana-Laranjal da Cedae, há mais de uma semana. A operação foi retomada na noite de sexta-feira, mas moradores de Niterói, São Gonçalo e Maricá ainda relatam torneiras secas.

Morador do Fonseca, em Niterói, o ouvinte Vinícius Correa conta que, para driblar a falta d'água, passou a utilizar no banheiro de casa até mesmo a água que pinga do ar-condicionado.

Também no Fonseca, o problema ainda afetou o funcionamento de uma escola. Uma professora de um colégio municipal, que teve a identidade preservada, afirma que o abastecimento ainda está irregular e alguns alunos chegaram a ser liberados mais cedo nesta semana.

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação de Niterói disse que as escolas ainda sem água estão funcionando de forma emergencial com solicitação de carros-pipa. Ainda segundo a pasta, três unidades apresentaram problemas no funcionamento da bomba após dias sem abastecimento regular e a empresa de manutenção realiza reparos para normalizar a operação dos aparelhos. A Prefeitura ainda informou que apenas uma escola teve o funcionamento reduzido.

A concessionária Águas de Niterói afirma que o fornecimento está sendo retomado de forma gradativa e que locais que ficam em pontas de rede ainda podem ter algum reflexo.

Já a Águas do Rio, responsável pelo abastecimento em São Gonçalo e em parte de Maricá, destaca que ainda há locais pontuais onde a operação não foi totalmente normalizada. Segundo a empresa, o problema afeta principalmente áreas elevadas e pontas de rede. A concessionária diz que está monitorando os relatos e que as equipes operacionais estão mobilizadas para restabelecer o fornecimento de acordo com cada ocorrência.

A paralisação do Sistema Imunana-Laranjal ocorreu devido à presença de um produto tóxico conhecido como tolueno. A Polícia Civil e o Instituto Estadual do Ambiente tentam identificar os responsáveis pelo vazamento.

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