O nome de Renato Campos Galuppo é rejeitado pelos comitês internos da Petrobras para assumir uma vaga no Conselho de Administração (CA) da petroleira.
Segundo os comitês de Pessoas e Elegibilidade da companhia, Galuppo estaria inapto a ocupar a vaga porque integrou os quadros do Diretório Nacional e Estadual do Cidadania até março de 2022.
Um trecho da Lei das Estatais veda a possibilidade de que pessoas que atuaram nos últimos 36 meses como participantes de estrutura decisória de partidos políticos possam tomar posse em cargo de direção em empresas públicas e sociedade de economia mista.
Segundo a Petrobras, o Renato Galuppo não está adequado às normas internas da companhia e não demonstra aptidão técnica para o exercício do cargo, "por inexistência, em seu currículo, de experiência profissional suficiente".
Galuppo havia sido indicado pela União como um nome suplementar, em caso de serem apontados impedimentos a outras indicações, e se junta a dois reprovados: Pietro Mendes e Sergio Rezende.
Anelise Lenzi Ruas de Almeida, que ocupa atualmente o posto de Procuradora-Geral da Fazenda Nacional, passou pelo crivo dos comitês.
Já José João Abdalla Filho e Marcelo Gasparino da Silva, foram considerados elegíveis, por unanimidade.
A Petrobras ainda confirmou a aprovação nos comitês dos nomes de Lucia Maria Cavalcanti, Michele da Silva Torres, Aloizio Macario Ferreira de Souza e João Vicente Silva Machado, indicados por acionistas minoritários, e Daniel Saldanha, nome da União, para o Conselho Fiscal.
A eleição, soberana aos pareceres da área técnica da Petrobras, que irá analisar as 11 indicações do governo, ocorre no dia 27 de abril.