Valor para furar fila do Consulado de Portugal, no Rio, chega a R$ 1.600

Segundo investigações da Polícia judiciária portuguesa, até documentos de pessoas mortas teriam sido usados no esquema

Por Pedro Dobal

Valor para furar fila do Consulado de Portugal, no Rio, chega a R$ 1.600
Consulado Geral de Portugal no Rio de Janeiro
Reprodução/Internet

Criminosos chegavam a pagar R$ 1.600 apenas para furar a fila de atendimento do Consulado Geral de Portugal no Rio de Janeiro, segundo investigações da Polícia judiciária portuguesa. Até mesmo documentos de pessoas mortas teriam usados no esquema. A informação foi revelada pelo jornal português Diário de Notícias.

Entre os investigados estão funcionários do Consulado e até integrantes de duas das maiores facções criminosas do Brasil, o Comando Vermelho e o PCC.  

Pelo menos 30 pessoas que teriam viajado para Portugal usando o esquema já foram identificadas.  

Uma das linhas de investigação aponta que facções criminosas teriam participado do esquema com a intenção de colocar representantes dos grupos em território português.

No início do mês, a Polícia Federal realizou a operação Agendródomo, em conjunto com autoridades portuguesas para cumprir 11 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, em Saquarema, na Região dos Lagos, e em Lisboa. O Consulado estava entre os endereços que receberam as equipes.

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